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Ao longo desta semana, a alta dos alimentos surpreendeu a maioria dos brasileiros. O que mais chamou a atenção dos consumidores foi o preço de um item que está todos os dias na mesa: o arroz . O preço chegou a variar nos mercados paulistas entre R$30 e R$40, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Outros alimentos também tiveram um aumento significativo nos últimos dias como o óleo de soja e o feijão.


Um dos motivos para este cenário é a alta do dólar e aumento da exportação do produto. Com isso, o mercado interno tende a sofrer com a alta dos alimentos pelos próximos meses. E aí você se pergunta: o que fazer para substituir esses alimentos durante esse período?

O mais importante ao substituir os alimentos que são a base da nossa dieta é não perder os nutrientes que estaríamos ingerindo ao consumi-los. O arroz, por exemplo, é uma excelente fonte de carboidratos. O feijão, por sua vez, possui fibras e proteínas essenciais para a saúde. Trazer outros alimentos do mesmo grupo alimentar para a mesa do dia a dia pode ser uma excelente opção que não vai afetar muito a dieta.

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alta dos alimentos

Alimentos como a quinoa e a cevadinha podem ser grandes aliados nesse período de alta. Ambos são muito nutritivos e possuem um sabor neutro, com textura semelhante ao arroz integral. Outro substituto saboroso é o cuscuz, que possui quantidades de fibras, carboidratos e proteínas quase que semelhantes ao arroz.

Se tratando de carboidratos, você também pode utilizar tubérculos e raízes para deixar de lado o arroz por um tempo. Seu preparo, no entanto, deve ser feito da maneira mais saudável possível, cozinhando ou salteando os alimentos como mandioca, inhame e batata doce. O brócolis e a couve-flor também podem cumprir o papel do arroz na mesa. Basta triturar e refogar com um pouco de água e garantir nutrientes como fibras, potássio e vitaminas do complexo B.

O feijão, no entanto, é mais fácil de ser substituído. A leguminosa pode dar lugar a lentilha, grão-de-bico e soja. Esses alimentos carregam bons índices de ferro, potássio e vitaminas que suprem as necessidades do nosso organismo. A ervilha também pode ser utilizada em saladas ou caldos, já que é rica em vitamina B1, potássio e cálcio. Além disso, existem outros tipos de feijão que podem ser consumidos nesse período para evitar a compra do tipo carioca e feijão preto, que também estão com o preço mais salgado nas prateleiras. O feijão fradinho e o feijão-de-corda são saborosos e combinam com diversos pratos!

alta dos alimentos

As deliciosas frituras também estão sendo afetadas em todo o país. Segundo o IBGE, o óleo de soja teve um aumento de 18,6% no ano. Com isso, pensar em alternativas, como fazer alimentos assados, pode ser uma opção que vai salvar o seu bolso. Deixar de lado alimentos que precisam ser fritos – como aquela batata do fim de semana – também pode ajudar na sua dieta. Optar por mais verduras e legumes assados ou cozidos no vapor vão trazer mais variedade no seu prato e economizar uma grana.

Por fim, é sempre bom fazer uma pesquisa antes de ir ao supermercado. Os preços costumam variar nas grandes redes e pesar muito no bolso do consumidor. Optar por produtores menores também pode ser uma ótima alternativa para balancear os preços desses itens tão importantes na nossa dieta diária durante esse período com a inflação mais alta.

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