Ele é feito com molho de carne e um pouco de tomate (e não molho de tomate e um pouco de carne)
O molho vermelho com carne moída que estamos acostumados a comer no Brasil pode ser até muito bom. Mas é tudo, menos molho à bolonhesa. A principal característica do verdadeiro ragu à bolonhesa
é o fato de ser um molho predominantemente de carne e que fica cozinhando durante muitas horas. Pode ou não levar tomate.
A outra característica importante é que ele não deve ser comido com espaguete, como se costuma fazer nos Estados Unidos (e no Brasil também), mas com tagliatelle ou qualquer outra massa feita com ovos, de preferência à mão. Mais rugosas, essas pastas absorvem melhor o sabor do que o liso espaguete. Também pode acompanhar polenta
e lasanha. O nome vem do francês ragoût
, traduzido simplificadamente como “acrescentar gosto”. Mas ragoût
é mais que isso: é a arte francesa (e italiana) de fazer molhos
perfeitos tendo a carne como base.
Há muitas versões em Bolonha, cidade onde o molho é de fato comido com bastante frequência ( segundo dizem, toda boa mãe ou avó prepara o ragú aos domingos
). Uma delas, inclusive, foi registrada como a oficial na Accademia Italiana della Cucina em 1982.