Em 13 de maio é comemorado o dia do chef de cozinha. Para celebrar essa data, o iG Receitas bateu um papo exclusivo com o chef Henrique Fogaça, jurado do "MasterChef Brasil".
Leia também: 10 restaurantes finos que oferecem menu executivo por até R$ 60 em São Paulo
Cada vez mais em pauta, a gastronomia tem conquistado a atenção dos brasileiros, ainda mais com a ascensão dos realities culinários tomando conta da televisão. O principal deles é o “MasterChef”, cuja versão brasileira é exibida pela Band desde 2014. Henrique Fogaça , Paola Carosella e Erick Jacquin são os jurados do programa.
"O 'MasterChef' foi um grande degrau que apareceu na minha vida", resume Fogaça.
Atualmente, ele é co-proprietário do restaurante Jamile, em São Paulo, e proprietário do pub gastronômico Cão Véio, também na capital paulista. O principal restaurante do chef é o Sal, que conta com várias unidades em São Paulo e também no Rio de Janeiro.
"Quando eu comecei o ' MasterChef Brasil
', já estava há dez anos com o Sal, então o programa pulverizou e mostrou o meu trabalho, a forma que eu via as coisas na gastronomia", afirma Fogaça. "Então o 'Masterchef' deu uma amplitude muito grande. Pessoas do Brasil todo e até fora do país vêm para São Paulo para conhecer o restaurante e para me conhecer".
Começo da carreira: "Queria parar de comer comida congelada"
Faz 20 anos desde que Fogaça deixou a sua carreira como bancário para abraçar a gastronomia . Quando se mudou para a capital paulista, aos 23 anos, tinha deixado o seu primeiro plano, a arquitetura, e estudava comércio exterior.
Na época, ele trabalhava em um banco e mal sabia cozinhar. Entre o banco e a faculdade, não sobrava muito tempo para que Fogaça dedicasse tempo para se alimentar bem. Foi em busca de melhores hábitos alimentares que ele encontrou a gastronomia.
"A decisão aconteceu em um dia que eu queria parar de comer comida congelada. Pedi uma receita para a minha avó e desde então não parei mais de cozinhar", relembra. "Então foi por uma necessidade de me alimentar melhor que eu comecei a cozinhar, peguei gosto e resolvi seguir a profissão", afirma.
Os dois lados de ser um chef
Durante sua trajetória, Fogaça inevitavelmente se deparou com vários desafios, como projetos que não deram certo. "Eu abri uma komb na rua Augusta para vender hambúrguer. Depois ela fechou, eu saí batendo perna pela rua oferecendo nas lojas de conveniência".
Apesar dos contratempos, o chef reconhece que os obstáculos levaram ao crescimento: "Eu acho que o grande desafio e a grande diferença que isso fez na minha vida foi não ter vergonha de sair por aí para oferecer comida, um lanche que eu acreditava muito que era bom. Então isso foi um desafio bem grande para poder engrenar na gastronomia".
Falando em desafios, Fogaça também aponta qual é o aspecto mais desafiador da profissão que exerce: "A parte mais difícil da profissão é abrir um estabelecimento e conseguir com que ele viva dez anos. É saber toda a parte de gestão, de administração, liderança e criação".
Receita de Henrique Fogaça
Para comemorar o dia do chef, Fogaça abre sua cozinha e ensina um prato com ares sofisticado, porém simples de ser feito: um ceviche. Veja o passo a passo clicando na foto abaixo:
Ceviche
Leia também: Hambúrguer, pizza e mais: 10 receitas gostosas para fazer com os amigos
Para finalizar, Henrique Fogaça revela, com muito alto astral, o melhor lado de sua profissão: "A melhor parte de ser um chef é poder cozinhar e comer! Eu amo comer, então para mim essa é a parte primordial: ter acesso à comida, criar e degustar".